Filme



Filme “BLACK” (Escuridão)


Este filme foi escolhido para quebrar certos paradigmas  e preconceitos em relação as pessoas com necessidades especiais. Acuso que mesmo eu possuo certos preconceitos que na verdade são mais tendenciosos ao medo de como lidar com portadores de necessidades especiais. Esta disciplina que estou cursando e que é obrigatória para o curso de graduação de Pedagogia na UnB foi postergada até o presente momento pela delicadeza que requer e atenção no que tange a estar realmente embasado teoricamente, situado com as dificuldades atuais e preparado para conseguir compreender como ultrapassar possíveis barreiras que hajam para ser docente. Conseguindo com que os discentes não sejam diferentes, mas sim iguais a todos e que o que não sabemos (enquanto alunos nesta disciplina) é como desenvolver um trabalho de respeito e valorização do nosso futuro alunado com estas especificidades.
Em relação ao filme revelo que em certos momentos o “nó na garganta” foi uma situação que ocorreu por algumas vezes. Por se tratar de uma estória fascinante e de cunho extremamente de perseverança e força de vontade tornou a dramaticidade muito mais aflorada e os sentimentos do espectador mais visíveis (no caso eu).
A protagonista Michelle Macnelly, deste filme indiano, fez algo que pelo menos a priori aos meus olhos seria impossível. Como uma criança surdocega poderia conseguir escapar da escuridão com que se encontrava? Como passar alguma informação, algum conhecimento, alguma maneira de viver com dignidade e tentar alçar vôos maiores e poder sonhar? Foi dai que surgiu outro personagem. O professor Sahai. Mágico por assim dizer e bastante carismático. Mesmo com a negativa dos pais e por estar quase não conseguindo realizar o que se dispôs a fazer (trazer luz e dignidade a criança), conseguiu atingir seus objetivos. E não somente aos seus objetivos. Deu objetivos para a criança que estava aprisionada na sua especificidade.
Tenho que concordar que foi amplamente necessária a perseverança e devoção do professor Sahai. Tendo como crítica apenas a agressão física para com a criança. Contudo ele agigantou Michelle Mcanelly que não tinha nenhuma perspectiva de ser grande e continuar na sua vida menor e de ignorãncia.
O filme não trata somente da questão da necessidade do surdocego mas com uma doença terrrível:  o Mal de Alzheimer. Este problema que o professor passa a demonstrar aos poucos e fica imerso no fim de sua vida.
A grande sacada do filme foi traçar uma trajetória de “salvação” para com a criança feita pelo professor e logo após vermos o professor sendo conduzido para um breve momento de salvação. Mostrando o amor entre professor e aluno.
Mesmo com todos os problemas: pai tratando a filha como animal, a mãe não sabendo como lidar com a situação, a dificuldade de comunicação, o grande esforço de ensinar uma linguagem para a criança, esmero em conseguir se formar na faculdade, lidar com o fato da irmã achar-se excluída, Michelle ser sabedora que seria pouco provável seu envolvimento amoroso com alguém e vendo seu grande mestre debilitado, mostrou que ela vivia intensamente a vida. Muitas vezes mostrando em momentos de felicidade com suas “dancinhas” hilárias.
Por fim, foi de extrema valia e importância ter tido a grande oportunidade de assistir a um filme tão bem explicativo e com estória cativante e emocionante.


Ano2005
Duração123m
DireçãoSanjay Leela Bhansali
RoteiroSanjay Leela Bhansali
Bhavani Iyer
Prakash Kapadia
Idioma originalHindi
Inglês
MúsicaMonty Sharma
CinematografiaRavi K. Chandran
EdiçãoBela Sehgal
DistribuiçãoYash Raj Films



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